Av. Fernando Corrêa da Costa, 1069 - Centro - Campo Grande / MS
(67) 99202-9829 / 99957-7000 / 99981-1980 / 3325-4300 / 3042-0128
ampliar

O mercado brasileiro está mais maduro e não existe mais a defasagem em relação aos lançamentos feitos no exterior. Além disso, o consumidor brasileiro teve um aumento de poder aquisitivo, prova disso é o incremento do consumo de itens de luxo no País. O reflexo dessas importantes alterações pode ser visto nas concessionárias onde os fabricantes disponibilizam motos top de linha. São motocicletas que oferecem o que há de mais moderno em termos de conforto, segurança e desempenho. Além de tudo isso elas são símbolos de status, afinal custam mais de R$ 70.000.

Quem tem dinheiro na conta e está disposto a ter uma dessas supermotos na sua garagem poderá escolher entre diversos estilos. Desde valentes aventureiras, velozes superesportivas e ousadas muscle-bikes. Confira nossa lista e inspire-se para realizar um sonho.

Triumph Rocket III Roadster – R$ 72.940 
O grande atrativo dessa Triumph é mesmo seu motor de três cilindros com 2.294 cm³: o maior a equipar uma motocicleta de série. Capaz de produzir 148 cv de potência destaca-se pelo torque brutal de 22,5 kgf.m, número maior do que muito carro por aí. Como era de se esperar, a Rocket III não é uma moto pequena: mede cerca de 2,5 metros de comprimento. Apesar do porte avantajado, é mais fácil de pilotar do que parece. Conta com boas suspensões e freios ABS de série. 

Bastante confortável para o piloto, é ideal para desfilar em uma moto imponente e gostosa de pilotar. Se for viajar precisará investir em um para-brisa para desviar o vento e malas laterais para levar bagagem. Mas aRocket III é uma boa escolha para quem quer uma moto exclusiva na garagem.

Ducati Diavel Carbon - R$ 74.900
Quem curte aceleração e poder estará feliz a bordo de uma Diavel. Com seu motor V2, de 1.200 cc, essa muscle bike faz de 0 a 100 km/h em 2,6 segundos. É uma máquina que intimida até os pilotos mais experientes. Afinal ela pesa 205 kg a seco, tem quase 1,60 metros de entre-eixos, e um enorme pneu traseiro de 240 mm largura e um garfo dianteiro alongado. Ainda assim se mostra dócil e atende os comandos sem relutar. 

Ela usa o motor esportivo – o Testastretta 11°, derivado dos propulsores que equipam as motos superesportivas da Ducati. Traz quadro em treliça e seu desenho é desenho longo e baixo como das custom. Porém o propulsor esbanja saúde. O dois cilindros em “L” (um V a 90°) e 1.198,4 cm³ produzem 162 cavalos de potência máxima a 9.500 rpm e colossais 13 kgf.m de torque máximo a 8.000 giros. 

Esta é a receita para agradar que busca uma moto exclusiva e cheia de tecnologia. Vem equipada com acelerador eletrônico (ride-by-wire), controle de tração com cinco níveis e três modos de pilotagem. Para desfrutar de tudo isso o piloto conta com uma postura quase ereta que propicia excelente capacidade de manobra. Freios ABS ajudam a domar o monstro que, por onde passa, atrai olhares.

KTM 1290 Super Duke R - R$ 79.000
A KTM Super Duke R é equipada com uma versão anabolizada do LC8, o motor de dois cilindros em “V” a 75°, DOHC com arrefecimento líquido. Diâmetro e curso foram aumentados para alcançar 1.301 cm³ de capacidade. Com isso, é capaz de gerar até 180 cv de potência máxima a 8.870 rpm e 14,7 kgf.m de torque máximo a 6.500 rpm. Se os números já empolgam, quem busca uma moto desafiadora terá na Super Duke R a companheira ideal.

Mesmo com todos os controles atuantes – ABS, mapa do acelerador e motor e controle de tração – a moto desafia o piloto e a frente levanta com facilidade. E proporciona aquele soco gostoso no estômago ao “estilingar” nas arrancadas. Seu conjunto ciclístico tem o que há de melhor no mundo das motos. O quadro tubular em treliça é feito em cromo-molibdênio e os conjuntos de suspensão da grife WP. Um conjunto que permite ousar nas curvas, para isso basta jogar o corpo, escolher a trajetória e deitar com segurança até o limite das pedaleiras. Seu painel também é um grande barato com duas telas de LCD com informações digitais e um conta-giros analógico. Para resumir essa KTM é um “brinquedão” para quem tem habilidade e dinheiro na conta. Vai encarar essa que é a naked mais potente do planeta?

BMW R 1200 GS Adventure - R$ 79.900
Versão mais aventureira da bigtrail alemã, a GS Adventure foi feita para quem pretende rodar muitos quilômetros sem se importar com a estrada. Trata-se de um upgrade para aventureiros que pretendem ir ao fim do mundo. Para isso, ela tem tanque maior com 30 litros de capacidade, suspensões com curso mais longo e também um completo pacote eletrônico, que vai desde suspensões semi-ativas até modos de pilotagem específicos para rodar no fora de estrada. A aventureira ainda conta com diversos itens de conforto como as manoplas aquecidas, cruise control, para-brisa ajustável e um largo e confortável banco para longas jornadas. 

A versão top de linha já traz também toda a estrutura para acomodar bauleto traseiro e malas laterais rígidas, não incluídas no salgado preço. Uma boa opção para quem planeja viajar para Ushuaia (ARG), mas se você é um motociclista mais prático, pode economizar e optar pela versão convencional da R 1200 GS.

MV Agusta F4 RR ABS- R$ 91.900
Talvez a moto mais exclusiva já fabricada pela MV Agusta a F4 RR tem quadro soldado à mão e um incrível motor de quatro cilindros em linha que produz 201 cavalos de potência máxima – sem dúvida uma das coisas mais rápidas que simples mortais podem acelerar. Para domar tudo isso, um completo pacote eletrônico que permite ao piloto personalizar desde a suspensão, passando pela sensibilidade do acelerador, controle de tração, enfim... São tantos ajustes que você vai precisar de um mecânico para ajudar nas regulagens.

Com uma posição extremamente racing, a F4 RR também conta com freios muito potentes. Em resumo, é uma moto de pista com farol, setas e retrovisores para poder rodar nas ruas e divertir-se para valer mesmo só em um autódromo.

Honda GL 1800 Gold Wing - R$ 99.900
Com mais de 40 anos na estrada, a grã-turismo da Honda foi a primeira motocicleta da história a vir equipada com sistema air-bag. Transmite segurança, tem bom pacote eletrônico e alto desempenho do confiável motor de seis cilindros opostos, que gera 118 cv de potência máxima. Outra característica deste propulsor é seu comportamento em baixos e médios regimes. Dócil em velocidade de cruzeiro pode se transformar em uma usina de força se o motociclista girar o acelerador com vontade. Com muito espaço para bagagem – top case e dois malas rígidas laterais –, a Gold Wing esbanja conforto e seu completo sistema de som transforma o piloto em um verdadeiro DJ. O apelo tecnológico também está presente pelo eficiente sistema de frenagem e amortecimento.

Harley-Davidson CVO Street Glide 2015 - R$ 111.000
Customizada pela própria fábrica, a CVO Street Glide é, hoje, uma das motos mais radicais da linha Harley-Davidson. Radical em termos estéticos, radical na motorização e tecnologia embarcada. Tem, com certeza, o melhor sistema de áudio já instalado em uma motocicleta. Com para-brisa baixo e apenas malas laterais, esta bagger está equipada com o maior motor de capacidade cúbica da HD – 1800cc. O Twin Cam 110 é nervoso, esbanja torque, conta com câmbio de seis velocidades e até piloto automático. É uma moto para curtir a paisagem e cada acorde que sai de seus alto-falantes, de preferência o bom e velho rock’n roll. Outro diferencial desta CVO é que a escolha dos freios da grife Brembo, com pinças de quatro pistões e disco duplo dianteiro garantem alto desempenho, segurança e precisão na frenagem em qualquer velocidade. Mas corra se a CVO Street Glide for o seu sonho: esse valor de R$ 111.000 é do modelo 2015 e a marca já anunciou uma nova tabela de preços “contaminada” pela alta do dólar para 2016. A nova Street Glide CVO vai sair por R$ 134.200.

Kawasaki Ninja H2 - R$ 120.000
Ser a única moto de fábrica equipada com supercharger faz da Ninja H2 um objeto de desejo de quem gosta de velocidade pura. O motor de quatro cilindros em linha de 998 cm³ é capaz de gerar 210 cavalos de potência máxima. O fabricante importou apenas 28 unidades da Ninja H2 para o Brasil, um modelo que esbanja exclusividade começando pela pintura em fundo preto com uma camada de prata, responsável por esse efeito reluzente nas fotos Mas é um modelo que exige muita experiência por ser o veículo de série com maior aceleração do planeta. O modelo traz controle de tração, freios ABS, anti-wheeling para ajudar o piloto a domar seus 210 cv e 13,6 kgf.m de torque a 10.500 giros. 

Seu painel, por exemplo, é uma atração à parte. Os números do conta-giros de leitura analógica acendem conforme os giros crescem e na pequena tela de LCD, um indicador “boost” mostra o quanto da pressão do supercharger é aplicado ao motor. Pilotar uma Ninja H2 é uma experiência inesquecível que está reservada para poucos no Brasil.

Yamaha V­Max - R$ 130.000
Uma das motos mais icônicas da Yamaha, a VMax é uma balzaquiana, pois já passou dos 30 anos de história. Uma das mais caras do Brasil, a muscle bike japonesa é referência em termos de tecnologia, design e desempenho, que pode ser traduzido por suas linhas futuristas, sistema de freios ABS e um propulsor V4 de 1.700 cc que rende até 200 cv de potência (a 9.000 rpm) e 17 kgf.m de torque (a 6.500 giros). Sem sobra de dúvida, a Yamaha VMax é feita para pilotos experientes e endinheirados. O desempenho pode ser comparável a de uma superesportiva, porém toda sua força chega antes, bem antes, em médios regimes de rotação. O visual caracterizado pelas entradas laterais em formato de cornetas é sua marca registrada.

Como alto desempenho não é nada sem controle, o modelo – que foi lançado em 1985 – ganhou eficientes freios com o auxílio do ABS nesta nova versão.

 

 

Mais fotos

Clique na foto para ampliar